Orçamento ...
"Orçamento é mão que rouba sem se ver
É gatunagem que rói e não se sente
É uma pilhagem recorrente
É dor que desatina até poder
É um não querer mais que sorver
É autoridade de sacar a toda a gente
É nunca contentar-se de demente
É cuidar que ganha em nos perder
É ter de estar preso contra vontade
É servir a quem vence, o governador
É ter com quem nos mata lealdade
Mas como aguentar tanto favor
Mantendo nos corações humanos serenidade
Se tão contrário a nós é este pavor?"
Rafeiro Vaz Perfumado
Etiquetas: Blogoesfera, Governo, Imagem do Dia, Impostos, OE, poesia
Um fabuloso soneto e muito actual...
Grande Rafeiro...
Abraço.
O orçamento rectificativo, lá para o meio do ano que vem, será ainda pior.
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